segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Primeiro discurso do presidente

E pra quem não assistiu ao primeiro discurso de Barack Obama como presidente eleito, vale a pena conferir, por maior que seja, rsrs!

Antes disso, preciso postar aqui uma frase que o presidente Lula disse sobre a eleição de Obama para presidente:

"Da mesma forma como o Brasil elegeu um metalúrgico e a Bolívia elegeu um índio, seria um avanço cultural a vitória de um negro na maior economia do mundo"

Realmente eu acredito que seja uma evolução cultural gigantesca um país como os Estados Unidos, sempre tão dividido racialmente eleger um negro para presidente.
Comentário a parte, segue o discurso de Obama:


"Olá, Chicago!
Se alguém aí ainda dúvida de que os Estados Unidos são um lugar onde tudo é possível, que ainda se pergunta se o sonho de nossos fundadores continua vivo em nossos tempos, que ainda questiona a força de nossa democracia, esta noite é sua resposta.
É a resposta dada pelas filas que se estenderam ao redor de escolas e igrejas em um número como esta nação jamais viu, pelas pessoas que esperaram três ou quatro horas, muitas delas pela primeira vez em suas vidas, porque achavam que desta vez tinha que ser diferente e que suas vozes poderiam fazer esta diferença.
É a resposta pronunciada por jovens e idosos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, indígenas, homossexuais, heterossexuais, incapacitados ou não-incapacitados.
Americanos que transmitiram ao mundo a mensagem de que nunca fomos simplesmente um conjunto de indivíduos ou um conjunto de estados vermelhos e estados azuis.
Somos, e sempre seremos, os Estados Unidos da América.
É a resposta que conduziu aqueles que durante tanto tempo foram aconselhados por tantos a serem céticos, temerosos e duvidosos sobre o que podemos conseguir para colocar as mãos no arco da História e torcê-lo mais uma vez em direção à esperança de um dia melhor.
Demorou um tempo para chegar, mas esta noite, pelo que fizemos nesta data, nestas eleições, neste momento decisivo, a mudança chegou aos EUA.
Esta noite, recebi um telefonema extraordinariamente cortês do senador McCain.
O senador McCain lutou longa e duramente nesta campanha. E lutou ainda mais longa e duramente pelo país que ama. Agüentou sacrifícios pelos EUA que sequer podemos imaginar. Todos nos beneficiamos do serviço prestado por este líder valente e abnegado.
Parabenizo a ele e à governadora Palin por tudo o que conseguiram e desejo colaborar com eles para renovar a promessa desta nação durante os próximos meses.
Quero agradecer a meu parceiro nesta viagem, um homem que fez campanha com o coração e que foi o porta-voz de homens e mulheres com os quais cresceu nas ruas de Scranton e com os quais viajava de trem de volta para sua casa em Delaware, o vice-presidente eleito dos EUA, Joe Biden.
E não estaria aqui esta noite sem o apoio incansável de minha melhor amiga durante os últimos 16 anos, a rocha de nossa família, o amor da minha vida, a próxima primeira-dama da nação, Michelle Obama.
Sasha e Malia amo vocês duas mais do que podem imaginar. E vocês ganharam o novo cachorrinho que está indo conosco para a Casa Branca.
Apesar de não estar mais conosco, sei que minha avó está nos vendo, junto com a família que fez de mim o que sou. Sinto falta deles esta noite. Sei que minha dívida com eles é incalculável.
A minha irmã Maya, minha irmã Auma, meus outros irmãos e irmãs, muitíssimo obrigado por todo o apoio que me deram. Sou grato a todos vocês. E a meu diretor de campanha, David Plouffe, o herói não reconhecido desta campanha, que construiu a melhor campanha política, creio eu, da história dos Estados Unidos da América.
A meu estrategista chefe, David Axelrod, que foi um parceiro meu a cada passo do caminho.
À melhor equipe de campanha formada na história da política. Vocês tornaram isto realidade e estou eternamente grato pelo que sacrificaram para conseguir.
Mas, sobretudo, não esquecerei a quem realmente pertence esta vitória. Ela pertence a vocês. Ela pertence a vocês.
Nunca pareci o candidato com mais chances. Não começamos com muito dinheiro nem com muitos apoios. Nossa campanha não foi idealizada nos corredores de Washington. Começou nos quintais de Des Moines e nas salas de Concord e nas varandas de Charleston.
Foi construída pelos trabalhadores e trabalhadoras que recorreram às parcas economias que tinham para doar US$ 5, ou US$ 10 ou US$ 20 à causa.
Ganhou força dos jovens que negaram o mito da apatia de sua geração, que deixaram para trás suas casas e seus familiares por empregos que os trouxeram pouco dinheiro e menos sono.
Ganhou força das pessoas não tão jovens que enfrentaram o frio gelado e o ardente calor para bater nas portas de desconhecidos, e dos milhões de americanos que se ofereceram como voluntários e organizaram e demonstraram que, mais de dois séculos depois, um Governo do povo, pelo povo e para o povo não desapareceu da Terra.
Esta é a vitória de vocês.
Além disso, sei que não fizeram isto só para vencerem as eleições. Sei que não fizeram por mim.
Fizeram porque entenderam a magnitude da tarefa que há pela frente. Enquanto comemoramos esta noite, sabemos que os desafios que nos trará o dia de amanhã são os maiores de nossas vidas - duas guerras, um planeta em perigo, a pior crise financeira em um século.
Enquanto estamos aqui esta noite, sabemos que há americanos valentes que acordam nos desertos do Iraque e nas montanhas do Afeganistão para dar a vida por nós.
Há mães e pais que passarão noites em claro depois que as crianças dormirem e se perguntarão como pagarão a hipoteca ou as faturas médicas ou como economizarão o suficiente para a educação universitária de seus filhos.
Há novas fontes de energia para serem aproveitadas, novos postos de trabalho para serem criados, novas escolas para serem construídas e ameaças para serem enfrentadas, alianças para serem reparadas.
O caminho pela frente será longo. A subida será íngreme. Pode ser que não consigamos em um ano nem em um mandato. No entanto, EUA, nunca estive tão esperançoso como estou esta noite de que chegaremos.
Prometo a vocês que nós, como povo, conseguiremos.
Haverá percalços e passos em falso. Muitos não estarão de acordo com cada decisão ou política minha quando assumir a presidência. E sabemos que o Governo não pode resolver todos os problemas.
Mas, sempre serei sincero com vocês sobre os desafios que nos afrontam. Ouvirei a vocês, principalmente quando discordarmos. E, sobretudo, pedirei a vocês que participem do trabalho de reconstruir esta nação, da única forma como foi feita nos EUA durante 221 anos, bloco por bloco, tijolo por tijolo, mão calejada sobre mão calejada.
O que começou há 21 meses em pleno inverno não pode acabar nesta noite de outono.
Esta vitória em si não é a mudança que buscamos. É só a oportunidade para que façamos esta mudança. E isto não pode acontecer se voltarmos a como era antes. Não pode acontecer sem vocês, sem um novo espírito de sacrifício.
Portanto façamos um pedido a um novo espírito do patriotismo, de responsabilidade, em que cada um se ajuda e trabalha mais e se preocupa não só com si próprio, mas um com o outro.
Lembremos que, se esta crise financeira nos ensinou algo, é que não pode haver uma Wall Street (setor financeiro) próspera enquanto a Main Street (comércio ambulante) sofre.
Neste país, avançamos ou fracassamos como uma só nação, como um só povo. Resistamos à tentação de recair no partidarismo, na mesquinharia e na imaturidade que intoxicaram nossa vida política há tanto tempo.
Lembremos que foi um homem deste estado que levou pela primeira vez a bandeira do Partido Republicano à Casa Branca, um partido fundado sobre os valores da auto-suficiência e da liberdade do indivíduo e da união nacional.
Estes são valores que todos compartilhamos. E enquanto o Partido Democrata conquistou uma grande vitória esta noite, fazemos com certa humildade e a determinação para curar as divisões que impediram nosso progresso.
Como disse Lincoln a uma nação muito mais dividida que a nossa, não somos inimigos, mas amigos. Embora as paixões os tenham colocado sob tensão, não devem romper nossos laços de afeto.
E àqueles americanos cujo apoio eu ainda devo conquistar, pode ser que eu não tenha conquistado seu voto hoje, mas ouço suas vozes. Preciso de sua ajuda e também serei seu presidente.
E a todos aqueles que nos vêem esta noite além de nossas fronteiras, em Parlamentos e palácios, a aqueles que se reúnem ao redor dos rádios nos cantos esquecidos do mundo, nossas histórias são diferentes, mas nosso destino é comum e começa um novo amanhecer de liderança americana.
A aqueles que pretendem destruir o mundo: vamos vencê-los. A aqueles que buscam a paz e a segurança: apoiamo-nos.
E a aqueles que se perguntam se o farol dos EUA ainda ilumina tão fortemente: esta noite demonstramos mais uma vez que a força autêntica de nossa nação vem não do poderio de nossas armas nem da magnitude de nossa riqueza, mas do poder duradouro de nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e firme esperança.
Lá está a verdadeira genialidade dos EUA: que o país pode mudar. Nossa união pode ser aperfeiçoada. O que já conseguimos nos dá esperança sobre o que podemos e temos que conseguir amanhã.
Estas eleições contaram com muitos inícios e muitas histórias que serão contadas durante séculos. Mas uma que tenho em mente esta noite é a de uma mulher que votou em Atlanta.
Ela se parece muito com outros que fizeram fila para fazer com que sua voz seja ouvida nestas eleições, exceto por uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos.
Nasceu apenas uma geração depois da escravidão, em uma era em que não havia automóveis nas estradas nem aviões nos céus, quando alguém como ela não podia votar por dois motivos - por ser mulher e pela cor de sua pele.
Esta noite penso em tudo o que ela viu durante seu século nos EUA - a desolação e a esperança, a luta e o progresso, às vezes em que nos disseram que não podíamos e as pessoas que se esforçaram para continuar em frente com esta crença americana: Podemos.
Em uma época em que as vozes das mulheres foram silenciadas e suas esperanças descartadas, ela sobreviveu para vê-las serem erguidas, expressarem-se e estenderem a mão para votar. Podemos.
Quando havia desespero e uma depressão ao longo do país, ela viu como uma nação conquistou o próprio medo com uma nova proposta, novos empregos e um novo sentido de propósitos comuns. Podemos.
Quando as bombas caíram sobre nosso porto e a tirania ameaçou ao mundo, ela estava ali para testemunhar como uma geração respondeu com grandeza e a democracia foi salva. Podemos.
Ela estava lá pelos ônibus de Montgomery, pelas mangueiras de irrigação em Birmingham, por uma ponte em Selma e por um pregador de Atlanta que disse a um povo: "Superaremos". Podemos.
O homem chegou à lua, um muro caiu em Berlim e um mundo se interligou através de nossa ciência e imaginação.
E este ano, nestas eleições, ela tocou uma tela com o dedo e votou, porque após 106 anos nos EUA, durante os melhores e piores tempos, ela sabe como os EUA podem mudar.
Podemos.
EUA avançamos muito. Vimos muito. Mas há muito mais por fazer. Portanto, esta noite vamos nos perguntar se nossos filhos viverão para ver o próximo século, se minhas filhas terão tanta sorte para viver tanto tempo quanto Ann Nixon Cooper, que mudança virá? Que progresso faremos?
Esta é nossa oportunidade de responder a esta chamada. Este é o nosso momento. Esta é nossa vez.
Para dar emprego a nosso povo e abrir as portas da oportunidade para nossas crianças, para restaurar a prosperidade e fomentar a causa da paz, para recuperar o sonho americano e reafirmar esta verdade fundamental, que, de muitos, somos um, que enquanto respirarmos, temos esperança.
E quando nos encontrarmos com o ceticismo e as dúvidas, e com aqueles que nos dizem que não podemos, responderemos com esta crença eterna que resume o espírito de um povo: Podemos.
Obrigado. Que Deus os abençoe. E que Deus abençoe os Estados Unidos da América".

domingo, 9 de novembro de 2008

"Nada mal para quem começou a campanha tentando marcar posição política"

"Se existe alguém que ainda duvide que os Estados Unidos sejam o lugar onde todas as coisas são possíveis, que ainda questione a força de nossa democracia, a resposta está aqui esta noite" Barack Obama 4 de Novembro de 2008.
Esta frase resume a campanha de Barack (um nome africano) Hussein (um sobre nome árabe) Obama ( nome popular em uma tribo Queniana), ética, simples e poderosa.
Uma campanha que no início pretendia fazer do candidato uma opção a suceção de Hilary Clinton dentro de quatro anos e que cresceu com a identificação dos eleitores ao seu discurso. Numa votação atípica, americanos que NÃO são obrigados a votar aguentaram horas de fila para participar do jogo democrático. Além de ser eleito presidente Barack ainda leva o prêmio de ter maioria no congresso.

Mesmo com as dúvidas quanto ao acerto para a crise econômica sua credibilidade parece intocada, em seu discurso de vitória elogiando inclusive seus adversários pode- se antecipar um esforço em unir forças antes do combate que irá travar.
Esperamos que essa postura não mude e que convença aos demais políticos a abrir mão de suas posições particulares para combater a maior crise econômica já enfrentada pela nossa sociedade capitalista.


sábado, 8 de novembro de 2008

Obama defende ajuda à classe média!

É... para a tristeza dos Republicanos a primeira medida a ser adotada pelo presidente Barack Obama foi defender a aprovação rápida do pacote de ajuda à classe média...Nossa... como era bom enquanto não tínhamos o resultado da eleição...podiamos perceber que não é só aqui que os políticos estão pouco se preocupando com a classe média, e muito menos com a classe baixa, e então, agente houvia "coisas" do tipo é um absurdo votarem nele, ele quer distribuir o nosso dinheiro! ele vai tirar o seu dinheiro para dar aos pobres é isso que vocês querem???

Nossa...até aonde chega a ignorância e a cara de pau...risos...nem aqui os políticos chegam a tanto, massssssssssssssss...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Atrás de um grande homem


O futuro presidente dos Estados Unidos, Barack Obama vai ter que tomar decisões difíceis como no campo pessoal, por exemplo, antes de assumir a presidência.
Sua família sempre teve uma vida tranqüila, mas com a eleição de Obama, eles terão que se adaptar à algumas mudanças. Mesmo durante a campanha sua mulher, Michelle Obama, fez questão de manter a rotina como levar suas filhas a escola.
Ao comentar sobre as eleições norte americanas com Barack Obama eleito, não podemos deixar de lembrar a grande participação de sua esposa, Michelle Obama e também saber sobre a sua história.

Nascida em uma bairro pobre de Chicago, Michelle se formou no curso de Direito na Universidade de Harvard. Quando retornou para Chicago já formada começou a trabalhar em uma firma de advocacia lugar onde mais tarde conheceria o futuro marido, Barack Obama. Um detalhe é que ela recusou o primeiro convite de Obama para sair. Ele diz que "venceu pela insistência". Em 1992 eles se casaram.
Quatro anos mais tarde deixa o setor privado e começa a trabalhar na Universidade de Chicago, onde desenvolveu um programa social.
No ano passado Michelle se engaja na corrida presidencial ao lado do marido. No início ele teve dúvidas da candidatura de Obama e pressionou os assessores pedindo um plano sobre como a campanha arrecadaria dinheiro para competir com os Clinton e outros candidatos.
Em julho desse ano, foi eleita pela segunda vez como uma das mulheres mais bem vestidas pela revista " Vanity Fair ".

Casados há dezesseis anos, vão ser o primeiro casal negro a morar na Casa Branca e suas duas filhas, Malia e Sasha, vão ser as primeiras crianças a morar lá desde 1977.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Repercussão




Pouco mais de um dia após Barack Obama ser eleito para o cargo de presidente dos Estados Unidos, uma revolução tomou conta do mundo. Obama entra para a história como o primeiro presidente negro da maior economia do mundo - e de um país onde grande parte da população é racista.

Os dirigentes dos outros países correram para mandar mensagens felicitando o novo morador da Casa Branca e os analistas já fazem projeções para seu mandato. Felizes ficaram os presidentes de países como Bolívia e Venezuela, oposicionistas ferrenhos do governo de George W. Bush. Hugo Chávez e Evo Morales se declararam esperançosos por um novo diálogo com o futuro governista. Não é segredo para ninguém que a América Latina em geral vê em Obama uma nova oportunidade de estreitar os laços com a terra do Tio Sam.

Até mesmo a Espanha, país cujas relações com os Estados Unidos estavam estremecidas se alegrou com o resultado das eleições. Uma qualidade de Obama ressaltada pelo governo Espanhol é sua capacidade de promover o diálogo. O premiê espanhol José Luiz Rodríguez Zapatero disse que o presidente eleito terá na Espanha um aliado.

Já para o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, a vitória de Obama impulsionará as relações com a Rússia. Segundo Berlusconi, o grande desafio do novo presidente será enfrentar as grandes expectativas depositadas nele por parte de todo o mundo.

O futuro das relações entre o Brasil e os Estados Unidos ainda segue incerto, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem esperança e diz que os dois países entrarão em uma nova fase com o novo governo.

Só nos resta esperar e conferir!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Nós somos testemunhas de uma nova era!


OBAMANIA!!!!!!!!!!!!!!!!!
Numa vitória histórica do democrata Barack Obama nos EUA, cerca de 66% dos eleitores registrados compareceram às urnas nesta terça-feira e resistiram às enormes filas, Barack Obama foi eleito o 44º presidente dos Estados Unidos. Aos 47 anos, ele torna-se o primeiro negro a governar o país, ao derrotar o rival republicano John McCain.Depois de oito anos do governo republicano de George W. Bush, os norte-americanos aceitaram a proposta repetida pelo novo eleito. Bradando lemas como "Precisamos de mudança", Obama substituirá um líder que chegou a ser aclamado pelo pulso firme na guerra antiterrorismo, mas que deixou o posto desgastado por duas guerras, além da recente crise financeira.
No dia 20 de janeiro de 2009, o democrata assumirá o cargo de homem mais poderoso do mundo: presidente dos Estados Unidos. O senador de Illinois herda duas guerras, uma economia abalada pela crise recente e a ameaça constante do terrorismo. Apesar de fragilizada pela crise financeira, a economia dos EUA mantém seu status de superpotência: é o maior país industrial do mundo.Mas Obama terá maioria no Congresso e deverá definir o que deseja de verdade e convencer os líderes de seu partido para que o apóiem.
Apesar de fragilizada pela crise financeira, a economia dos EUA mantém seu status de superpotência: é o maior país industrial do mundo.
A vitória de Barack Obama mostra a força da democracia no país e no mundo!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Do outro lado da América

Well, well, well, falemos um pouco sobre as eleições norte americanas que será finalizada hoje. Fato é que essas eleições são realmente históricas, me fizeram até entender o complexo sistema de votação nos Estados Unidos; e devo admitir, nosso "brasilzinho" tem o sistema realmente muito mais democrático e tecnológico que o da tal maior potência mundial.
Resumindo tudo não fica tão difícil assim:
Em janeiro do mesmo ano da votação presidencial, são feitas as eleições primárias onde cada partido define seu representante nas eleições, no caso John McCain representa o Partido Republicano e Barack Obama o Partido Democrata (os dois maiores e principais partidos norte americanos); cada Estado tem um número de representantes em seu colégio eleitoral, são eles que dão o voto definitivo de seu Estado, o número de representantes é definido de acordo com o número de habitantes do local, assim, no país inteiro existem 538 representantes e os Estados que possuem o maior número é a Califórnia com 55, o Texas com 34, em seguida Nova Yorque 31 e Flórida com 27, a maior parte dos Estados possuem menos de 20 representantes cada. Por fim, o candidato precisa de no mínimo 270 votos dos representantes para se eleger. Não parece mais tão complicado assim, certo?
E é justamente por isso que mesmo Obama tendo uma visível vantagem em relação ao candidato republicano, as eleições norte americanas só acabam quando terminam, só nos resta torcer para que o resultado não seja lamentável, como já foi nas duas últimas eleições presidenciais nos Estados Unidos.

E as relações do candidato eleito com o Brasil, são motes para um próximo post.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Vitória esperada

Para quem começou as eleições deste ano em terceiro lugar nas pesquisas de intenções de voto, atrás de Marta Suplicy (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM) não esperava se reeleger com 60,72 % dos votos válidos.
Sua candidatura começou a decolar após o início do horário eleitoral, em 19 de agosto.
Na reta final da campanha, Kassab ultrapassou Alckmin e se isolou na segunda posição nas pesquisas. Sua candidatura continuou em crescimento e acabou terminando na liderança do primeiro turno.


Apesar das provocações trocadas entre o prefeito e a candidata Marta Suplicy durante o horário eleitoral, Kassab cumprimentou em seu discurso sua adversária, "(Quero) cumprimentar a minha adversária, a candidata Marta Suplicy, (...) desejar boa sorte a ela, felicidades na sua carreira. (...)"

Já a candidata Marta Suplicy agradeceu ao apoio dos eleitores que votaram nela e disse que agora cabe ao povo de São Paulo fiscalizar e cobrar os compromissos assumidos. Segundo comunicado divulgado pelo PT, Marta ligou para Kassab para parabenizá-lo pela vitória.

Indagado se cumprirá os quatro anos do novo mandato, Kassab reafirmou "Fui eleito para ficar quarto anos. Estou feliz com o reconhecimento à gestão, que procurou fazer o melhor pela população. Serão mais quatro anos de muito trabalho. Um trabalho que começou com o querido governador José Serra. Tivemos um plano de governo, que foi cumprido à risca".
E voltou a destacar a participação do governador José Serra (PSDB) em sua reeleição. Kassab afirmou que, que nos dois anos que comandou a cidade, completou o plano de governo de Serra e dedicou sua vitória à ele.

Depois de dois meses ouvindo promessas e mais promessas finalmente um candidato foi eleito e ficamos na expectativa de que ele cumpra à tudo que prometeu durante sua campanha e que daqui há quatro anos a cidade esteja numa situação melhor do que está agora.